quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Corte reconhece míssil como causa de desastre aéreo de Ustica

Foto de arquivo de avião destruído em acidente aéreo (foto: ANSA)
Foto de arquivo de avião destruído em acidente aéreo (foto: ANSA)
 
Roma  - A Corte de Cassação da Itália anunciou ontem  (22) que considera "consagrada" a tese de que um míssil atingiu o avião DC9 da companhia aérea Itavia em 27 de junho de 1980, deixando 81 mortos.
 
A aeronave caiu em Ustica, região da Sicília, e nunca foram esclarecidas as causas e circunstâncias do acidente, apesar das investigações levadas adiante pela Justiça italiana.

Em 2007, o ex-presidente italiano Francesco Cossiga chegou a afirmar que o avião tinha sido alvo de mísseis internacionais, possivelmente franceses, que tentavam atingir uma aeronave do ex-ditador líbio Muamar Kadafi que voava a pouca distância do avião da Itavia.

O pronunciamento da Corte de Cassação, que representa a última instância na Itália, ocorre por conta de um recurso apresentado por herdeiros da companhia aérea, a qual decretou falência meses após o acidente.

A Corte de Cassação acatou o recurso de Luisa Davanzali, herdeira de Aldo Davanzali, proprietário da companhia aérea, e determinou a abertura de um novo processo civil pelo qual serão constatadas as responsabilidades dos Ministérios da Defesa e do Transporte no acidente e, consequentemente, no fechamento da Itavia.

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