sexta-feira, 28 de março de 2008

Pesquisa mostra que Berlusconi será o novo Premier da Itália


É provável que o candidato da centro-direita Silvio Berlusconi volte a ser primeiro-ministro (cargo que ocupou duas vezes), divulgaram várias pesquisas sobre os resultados das eleições dos dias 13 e 14 de abril. No entanto, os resultados do Senado ainda são incertos. A distância entre o líder do Povo da Liberdade (PDL) e o seu rival, o ex-prefeito de Roma Walter Veltroni, candidato do Partido dos Democratas (PD, de centro-esquerda), é de cerca de seis ou sete pontos, segundo as últimas pesquisas divulgadas hoje -- a partir de amanhã, serão proibidas as publicações das pesquisas eleitorais italianas.

Após a queda do Executivo de Romano Prodi, no fim de janeiro, Veltroni, de 53 anos, se apresentou pela primeira vez como candidato a primeiro-ministro. O seu rival, Berlusconi, de 71 anos, participa da sua quinta campanha eleitoral. Após as apresentações dos programas de governo dos principais partidos, em fevereiro, -- com poucas diferenças entre si e com promessas de redução de impostos --, a campanha eleitoral entrou em um período de letargia. Muitos analistas afirmaram que a campanha atual está menos emocionante que a de 2006, principalmente porque o quadro econômico internacional está incerto e não se podem prometer milagres.

A maior parte das pesquisas dá vitória ampla a Berlusconi na Câmara dos Deputados, mas ainda não se chegou a uma conclusão com relação ao Senado. A diferença da Câmara baixa, cujo partido mais votado é promovido a nível nacional, com o Senado é que este estabelece uma base regional, e portanto, a maioria será determinada por algumas poucas regiões chave. Segundo uma pesquisa do Instituto IPR realizada para o jornal La Repubblica, "a hipótese mais favorável" é que o PDL ganhe 160 cadeiras contra 155 da oposição -- a bancada absoluta é composta por 158 cadeiras. De acordo com outra pesquisa do Instituto Dinâmicas para o jornal on-line affaritaliani.it, a centro-direita contaria com 5 a 7 cadeiras a mais que a oposição, sem levar em conta os sete senadores vitalícios, cuja maioria é favorável à centro-esquerda.

Da Ansa

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