A votação no segundo dia das eleições italianas continua hoje em absoluta calma e à espera do fechamento dos colégios às 15h (10h de Brasília), quando serão divulgadas as primeiras pesquisas de boca-de-urna. No entanto, resultados confiáveis só devem aparecer à noite, pois a apuração será lenta, anunciou em dias anteriores o ministro do Interior italiano, Giuliano Amato. As pesquisas publicadas no último dia em que podiam ser divulgadas, em 28 de março, indicavam uma vantagem de 5 a 8 pontos para Silvio Berlusconi, com o Povo da Liberdade (PDL).
O Partido Democrata (PD) liderado por Walter Veltroni, afirma que diminuiu a distância a apenas dois pontos nas últimas duas semanas. As atenções estão voltadas, principalmente, para o Senado, onde poderia ocorrer praticamente um empate, como aconteceu nas eleições de 2006. O único dado certo que se conhece até agora é o do índice de participação, menor do que o registrado nas eleições de 2006.
No fechamento ontem dos colégios eleitorais, que permaneceram abertos das 3h às 17h de Brasília, 62,54% dos eleitores tinham votado, o que representa uma queda frente ao 66,53% de 2006. Segundo alguns analistas, essa queda é reflexo da desmotivação ou desorientação do eleitorado italiano, mas não é possível prever se uma maior abstenção beneficia Berlusconi ou Veltroni.
A votação continua com tranqüilidade, apesar de um presidente de mesa que teve que ser substituído por chegar bêbado e um eleitor que foi denunciado por haver fotografado sua cédula, o que é proibido.
Da EFE









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