ROMA - Para a imprensa, as abstenções, os indecisos e o crime organizado terão um papel crucial para definir as eleições italianas deste domingo e de segunda-feira, que transcorrem em um clima de desconfiança por parte do eleitorado, que deverá escolher entre duas coalizões: o Povo da Liberdade (PDL), de centro-direita, liderado por Silvio Berlusconi, e o Partido Democrata (PD), de centro-esquerda, de Walter Veltroni.
O Los Angeles Times, em uma análise também publicada no Boston Globe, teve como título "Na Itália, o crime paga e poderia ser eleito". Entre os candidatos, escreve o jornal, os italianos deverão encontrar uma humanidade diferente em meio a "delinqüentes, saqueadores, além de amigos pessoais, parentes e, em um caso, o fisioterapeuta de um líder de um partido indicado como um ministro em potencial, em caso de vitória. Nesse país, pertencer ao crime organizado não necessariamente desqualifica um candidato, e de resto, para concorrer, não é preciso haver uma qualificação específica".
Já para o espanhol El País, o número de abstenções poderá "favorecer a volta ao poder de Silvio Berlusconi" que, se vencer, deverá "procurar acabar com o ataque do Estado diante da mistura dos interesses privados com as responsabilidades públicas". No entanto, a taxa de abstenções da centro-esquerda "acaba com a solidez do projeto do seu candidato, Walter Veltroni".
"Na salada representada pela campanha de Berlusconi, não faltaram o futebol, a máfia, belas mulheres e cardeais", continuou o El País, que apóia explicitamente a candidatura de Veltroni.
O jornal francês L'Humanité escreveu no seu site que o terço dos eleitores que ainda está indeciso pode fazer a diferença, e é justamente nesse grupo que Veltroni e Berlusconi se concentram nessa última etapa eleitoral, "lançando apelos para que os eleitores não deixem de ir às urnas".
O italiano Corriere della Sera também destacou a importância desse grupo, dividindo-o em cinco categorias: os desinteressados (cerca de 60% dos indecisos), que preferem não votar; os desinteressados que, "pelo dever cívico", resolvem votar; os desiludidos com a política; os que votam pela indicação de uma outra pessoa; e os que tentam "votar racionalmente", pesando os prós e os contras de cada partido.
ANSA
O Los Angeles Times, em uma análise também publicada no Boston Globe, teve como título "Na Itália, o crime paga e poderia ser eleito". Entre os candidatos, escreve o jornal, os italianos deverão encontrar uma humanidade diferente em meio a "delinqüentes, saqueadores, além de amigos pessoais, parentes e, em um caso, o fisioterapeuta de um líder de um partido indicado como um ministro em potencial, em caso de vitória. Nesse país, pertencer ao crime organizado não necessariamente desqualifica um candidato, e de resto, para concorrer, não é preciso haver uma qualificação específica".
Já para o espanhol El País, o número de abstenções poderá "favorecer a volta ao poder de Silvio Berlusconi" que, se vencer, deverá "procurar acabar com o ataque do Estado diante da mistura dos interesses privados com as responsabilidades públicas". No entanto, a taxa de abstenções da centro-esquerda "acaba com a solidez do projeto do seu candidato, Walter Veltroni"."Na salada representada pela campanha de Berlusconi, não faltaram o futebol, a máfia, belas mulheres e cardeais", continuou o El País, que apóia explicitamente a candidatura de Veltroni.
O jornal francês L'Humanité escreveu no seu site que o terço dos eleitores que ainda está indeciso pode fazer a diferença, e é justamente nesse grupo que Veltroni e Berlusconi se concentram nessa última etapa eleitoral, "lançando apelos para que os eleitores não deixem de ir às urnas".
O italiano Corriere della Sera também destacou a importância desse grupo, dividindo-o em cinco categorias: os desinteressados (cerca de 60% dos indecisos), que preferem não votar; os desinteressados que, "pelo dever cívico", resolvem votar; os desiludidos com a política; os que votam pela indicação de uma outra pessoa; e os que tentam "votar racionalmente", pesando os prós e os contras de cada partido.ANSA








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