Em busca de 'novo Paolo Rossi', Itália sofre com falta de gols de atacantes.
Nos últimos seis jogos, só um jogador ofensivo marcou: Quagliarella, no empate com Suíça antes da Copa do Mundo
Por Thiago Dias,direto de Centurion, África do Sul
Quagliarella foi último atacante a marcar (Foto: AFP)
Iaquinta, Di Natale, Gilardino, Pazzini e Quagliarella. Estas são as opções de Marcello Lippi no ataque da Itália na Copa do Mundo. Mas eles estão devendo. Nos últimos seis jogos da Azzurra, só o último fez um gol, ainda no amistoso com a Suíça antes da viagem para a África do Sul. Não à toa o treinador está atrás de um “Paolo Rossi”, destaque do título de 1982, como disse recentemente. O último “show” de um atacante italiano aconteceu na última rodada das eliminatórias, em 14 de outubro de 2009, quando Gilardino fez três na vitória de 3 a 2 sobre o Chipre. Depois, em amistosos, o zagueiro Chiellini garantiu o 1 a 0 sobre a Suécia, a Azzurra ficou no 0 a 0 com Camarões, perdeu por 2 a 1 para o México (o defensor Bonucci marcou) e Quagliarella salvou a honra da sua posição no 1 a 1 com a Suíça. Na primeira rodada do Mundial, o meia De Rossi fez no empate de 1 a 1 com o Paraguai.
- Ainda é cedo, os gols de Paolo Rosso só saíram tarde também em 19882. Claro que seria bom ter alguém que marcasse seis gols em uma Copa – disse De Rossi nesta sexta.
Quando conquistou a última Copa, a Azzurra balançou a rede 12 vezes em sete partidas. Mas não teve o melhor ataque e nem o artilheiro, que ficaram com a terceira colocada Alemanha: 14 gols, cinco de Klose. Os italianos que marcaram foram Grosso, Inzaghi, Totti, Gilardino, Pirlo, Del Piero, Zambrotta, Iaquinta (um), Toni e Materazzi (dois).
- Em 2006 os gols foram divididos e ganhamos a Copa. Ninguém reclamou que não tínhamos atacante – concluiu De Rossi.
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