Milão - Um grupo de especialistas europeus trabalha em um novo projeto destinado a verificar nos seres humanos as propriedades das antocianinas, os pigmentos hidrossolúveis presentes nas células vegetais que dão a pigmentação vermelha, azul ou púrpura em folhas, flores e frutos.
O Projeto Atenas, do qual poderia surgir uma nova dieta "azul e vermelha", com base em blueberries, berinjelas, milho azul dos Andes, laranjas vermelhas da Sicília ou cerejas, surgiu dos resultados surpreendentes de um estudo publicado no Journal of Obesity.
A pesquisa, realizada em animais de laboratório, mostrou que uma dieta hipercalórica e rica em antocianinas manteve os ratos em sua plena forma física, magros e protegidos da obesidade e do risco de doenças cardiovasculares e tumores.
Participam do Projeto Atenas vários grupos de cientistas europeus, incluindo o Departamento de Ciências Biomoleculares e Biotecnológicas da Universidade de Milão, o Instituto Europeu de Oncologia dirigido pelo italiano Umberto Veronesi, a Universidade Joseph Fourier de Grenoble e a Universidade Técnica de Istambul.
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