sábado, 19 de fevereiro de 2011

Chancelaria italiana anuncia viagem de Frattini ao Egito

Fratinni (imagem arquivo virtual Google)

Roma -  O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, viajará ao Egito na próxima terça-feira, 22 de fevereiro, para um encontro com as autoridades egípcias, após a recente queda do ex-presidente Hosni Mubarak.
A informação foi dada por Maurizio Massari, porta-voz da Farnesina, a Chancelaria italiana, que afirmou que a diplomacia de seu país espera que o processo de transição política no Egito seja inspirado nos princípios de pluralidade e representatividade.

Massari apontou que "o programa da visita está ainda em vias de definição". Ele atestou que "Frattini encontrará sem dúvida com os governantes", e que o ministro "manteve e mantém um amplo espectro de interlocutores" no Cairo. "Nossos contatos não faltam", acrescentou o porta-voz.

A visita "deve ser um sinal da particular atenção da política da Itália com o Egito, com o qual temos um parceiro estratégico que mantém estreita colaboração em diversos setores e uma relação de amizade baseada no respeito recíproco e de mútuo interesse", classificou ele.

A Chancelaria anunciou que "foi abolida hoje a nota cautelar para nossos turistas no Egito, que nos tempos mais delicados das manifestações introduzimos por uma questão objetiva de segurança", explicou o porta-voz.

A Itália, de acordo com o anúncio, está acompanhando "com atenção as diversas etapas da transição pela reforma constitucional e o referendo popular, que deve levar a eleições livres" e espera que o país retorne "à normalidade da vida econômica em setores-chave, como o turismo".

Logo após a queda de Mubarak, Frattini declarou à imprensa que defendia uma "transição rápida e ordenada e que não haja um caos". Recentemente, ele também tratou sobre a situação política do Egito com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton. Ambos ressaltaram o caráter estratégico da localização geográfica do país e destacaram que seus países temem uma "islamização". Para o chanceler italiano, seria "preciso evitar cair na armadilha do islamismo radical"

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