Roma - A indústria italiana do sorvete, famosa em todo o mundo, vive um momento de expansão, com um volume anual de negócios de € 2 bilhões e um aumento no consumo de 1% no primeiro trimestre do ano, em comparação com o mesmo período de 2010.
Esses dados são um alívio para os fabricantes, depois de um 2010 pautado pelo mau tempo que decretou uma queda de 4,3% em relação a 2009, por um total de € 3,5 bilhões de porções vendidas.
Diante da importância dos efeitos do tempo sobre o consumo, os produtores obviamente torcem por um calor recorde neste verão.
O sorvete se confirma assim como o 'rei' do verão na Itália: 23 milhões de pessoas passam os meses mais quentes do ano sentadas em bares, sob guardassóis ou passeando nos parques, com um cone, um copinho ou um palito de sorvete nas mãos.
O consumo (estimado em 20 porções por pessoa durante o verão) é incentivado especialmente pelo "desejo de comer em companhia" (61%), a "necessidade de satisfazer um impulso" (55%), o "desejo de fazer uma pausa" (53%), a necessidade de "se refrescar" (50%) ou "uma vontade de se mimar" (33%).
Tais números são revelados por um estudo de Eurisko/IGI (Instituto de Sorvete Italiano, em sua sigla original), que também enfatiza os valores de venda do sorvete artesanal e do industrial. Noventa e oito por cento dos consumidores italianos degustam indistintamente os dois tipos de sorvete.
O sorvete também ganha pontos entre as mães italianas, que segundo o estudo o consideram "obrigatório" na alimentação de seus filhos. Seis em cada 10 mães compram sorvete pelo menos uma vez por semana e escolhem tanto o artesanal (62%) como o industrializado (61%). Esta última é uma opção por uma questão de "segurança e higiene" (41%), considerando o alto nível de garantia oferecido pela indústria italiana.
A pesquisa de Eurisko/IGI também foca nas novas tendências dos sorvetes industrializados. Sete em cada 10 italianos amam o sorvete, principalmente jovens (25-34 anos) e adolescentes (15-24 anos) que preferem saboreá-lo nos lugares mais frequentados pela galera.
Entre os fatores que influenciam a escolha do sorvete está em primeiro lugar o sabor/gosto (62%), seguido pelo tipo de sorvete (46%) e a marca (39%). Há também 14% de italianos que curiosamente olham o tamanho do sorvete. Quanto às variedades, o IGI revela que os "clássicos" continuam sendo os favoritos - creme, chocolate, pistache e avelã.
Também não escapou da indústria do setor a crescente busca por bem-estar e saúde e, de olho nesse filão de consumidores, lançou sorvetes sem glúten, sem lactose, sem açúcar ou enriquecido com fibras, minerais e vitaminas.
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