Lampedusa - Um festival de música e um plano para destacar os recursos naturais e turísticos de Lampedusa são as medidas que o governo italiano quer implementar para "renovar" a imagem da ilha siciliana, geralmente associada às manchetes pela chegada de imigrantes ilegais vindos do norte da África e pelas tensões que esse fenômeno gera na Itália e na Europa.
A ministra do Meio Ambiente, Stefania Prestigiacomo, apresentou o festival musical "O'Scià in Lampedusa", programado entre 27 de setembro e 1º de outubro próximos.
Prestigiacomo também aproveitou para apresentar o primeiro plano de "requalificação" para as ilhas de Lampedusa e Linosa, e pediu para parar de divulgar "imagens que mostram a ilha só como um local de emergências de imigrantes, o que representa um grave dano para Lampedusa".
Em sua opinião, as imagens para "promover" esta ilha siciliana são as do "paraíso que representa". Na verdade, para Lampedusa é "preciso um projeto à altura de seus extraordinários recursos ambientais e suas paisagens. Existem condições para fazer das ilhas Pelágias um pólo turístico e natural, um 'arquipélago verde europeu'", garantiu a ministra.
As ilhas Pelágias (Isole Pelagie em italiano) compõem um arquipélago de três ilhas situadas entre a costa da Tunísia e a da Sicília e são a ponta mais ao sul da Itália.
A maior e mais conhecida destas ilhas é Lampedusa, seguida por Linosa e por último a desabitada Lampione.
O plano de "reconstrução" da imagem de Lampedusa do governo italiano, estimado em € 26 milhões, representará "a transformação e a valorização da imagem e da qualidade de Lampedusa", disse ainda Prestigiacomo, que deixou escapar a possibilidade de executá-lo no curto prazo.
Entre as medidas previstas no projeto estão a criação de itinerários que "exaltem" os lugares e cenários locais, além de ações em serviços como os das infraestruturas voltadas ao turismo e associadas aos recursos marinhos.
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