Bruxelas - A Itália é o quarto país na UE dos 27 por emissões de gases de efeito estufa e, segundo estimativas recentes que se baseiam em medidas já existentes, só será capaz de cortar 1,5% até 2020. É o que informa a Comissão Europeia no documento que acompanha as recomendações para os países-membros, publicado hoje em Bruxelas.
De acordo com o Executivo europeu, o balanço da luta contra as mudanças climáticas para a Itália apresenta pontos positivos e negativos. O país está no caminho certo para atingir o objetivo de elevar para 17% o consumo de energia renovável até 2020.
Mais 'modestos' são os progressos na redução em 13% das emissões nas áreas não incluídas no regime do Emission trading system (ETS, Sistema de Comércio de Emissões) até 2020, como o dos transportes. Em 2011 o governo adotou um Plano de Ação para a Eficiência Energética, que incluiu um corte no consumo de 14% para 2020, mas o mesmo objetivo para 2016 (-9,6%) do plano de ação anterior, de 2007.
Embora o plano de 2011 também considere o setor dos transportes, que na Itália pesa sobre mais de um quarto dos consumos energéticos no país, "não especifica novas ações concretas para essa indústria".
Bruxelas considerou um desenvolvimento positivo a criação do fundo rotativo para Kyoto, que fornece empréstimos e apoia investimentos para as energias renováveis e para outras áreas. Enquanto isso, do governo, o Comitê Executivo espera um plano nacional de energia até o final de 2012.
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