As permissões de estadia humanitárias concedidas aos imigrantes norte-africanos desembarcados na Itália no ano passado após os conflitos da primavera árabe terão outros seis meses de validade. A medida está contida em um decreto assinado pelo primeiro-ministro, Mario Monti, publicado recentemente no Diário Oficial. Trata-se de uma nova prorrogação, como a ocorrida em outubro do ano passado, e que deverá salvar da irregularidade aqueles imigrantes que ainda não encontraram um emprego e, portanto, não puderam convertir o documento humanitário em uma permissão de estadia por motivo de trabalho.
A decisão do governo foi influenciada principalmente pela necessidade de manter boas relações com as autoridades da Tunísia. O decreto cita, por exemplo, a "cooperação frutífera" com o governo pós-revolução, assim como seus “renovados pedidos para a continuidade dos canais de cooperação e colaboração já iniciados”.
Segundo o governo italiano, a prorrogação da validade das permissões de estadia humanitárias pode "fortalecer o processo de integração gradual dos migrantes no tecido social e econômico do país”. Além disso, permite aos interessados de “iniciarem tempestivamente os procedimentos de repatriamento voluntário a seus países de origem ou de proveniência", diz o texto.
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