O primeiro "Dicionário da emigração italiana 1861-2011, história de uma semântica tricolor", foi apresentado em Roma na sala de conferências da Câmara dos Deputados.
O volume, que será publicado na Itália a partir de março de 2011, visa reunir "palavras, símbolos, sons e principalmente emoções de uma página particularmente importante da história italiana", informou Mina Capusso, autora do texto junto com Tiziana Grassi.
O dicionário será distribuído entre as várias comunidades italianas no exterior, a começar pela representação numerosa de Toronto, no Canadá.
Este texto "trasmite uma forte carga emocional e poderá ser um ponto de referência valioso para aqueles que, apesar da distância, mantém vivos os laços com nosso país", disse a ministra italiana da Juventude, Giorgia Meloni.
Em sua mensagem para a conferência de apresentação, Meloni destacou também a importância do dicionário como uma ferramenta para aqueles que se "identificam e se reconhecem no povo italiano".
Já o vice-ministro das Relações Exeriores, Vincenzo Scotti, considerou que "a emigração não precisa ser só uma lembrança, mas também uma reflexão".
"Este texto ajudará a entender uma parte fundamental da história italiana e a enfrentar os desafios futuros", acrescentou ele.
Nesse sentido, o vice-chanceler afirmou que a missão atual da Itália é "proteger nossa imigração e construir uma cidade da integração, enfrentando a nova emigração da sociedade globalizada".
O dicionário será apresentado na chancelaria italiana, no Palácio da Farnesina, por ocasião das comemorações pelos 150 anos da Unidade da Itália.
A obra foi encomendada antecipadamente no mundo inteiro e já está prevista sua divulgação nas escolas de língua italiana na Argentina, um dos países que tem o maior número de cidadãos de origem italiana.
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