terça-feira, 30 de abril de 2013

Célula islamita é desmantelada na Itália



Da France Presse

A polícia italiana anunciou nesta terça-feira (30) que desmantelou uma célula islamita baseada na região de Apulia, sudeste da Itália, que tinha ramificações no exterior e estimulava os membros a cometer atentados suicidas.

A célula tinha vínculos estreitos com personagens importantes do terrorismo internacional e fazia proselitismo antissemita e contra os "países infiéis", incluindo Estados Unidos e Itália, informou a políci

Após voto de confiança, premiê italiano busca crescimento na Europa



Da Reuters
 

O novo primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, obteve nesta terça-feira (30) o último voto de confiança necessário para a sua coalizão, e agora deve sair em viagem pela Europa para defender medidas que priorizem mais o crescimento econômico do que a austeridade fiscal.

Antes mesmo de partir, ele já começou a sofrer pressão de sócios da coalizão para renegociar o compromisso italiano de manter seu orçamento dentro das regras da União Europeia. Essse é um primeiro indício dos malabarismos que ele terá de fazer à frente de uma disparatada coalizão que reúne a direita e a esquerda.

Letta, que tomou posse no domingo, já havia recebido um voto de confiança da Câmara dos Deputados na segunda-feira, e nesta terça foi confirmado com facilidade pelos senadores.

O primeiro destino da sua viagem será Berlim, onde ele se reunirá com a chanceler (primeira-ministra) alemã, Angela Merkel, grande defensora das impopulares medidas de austeridade orçamentária na Europa.

Na quarta-feira (1°), Letta viaja a Paris, onde deve encontrar um aliado no presidente da França, François Hollande, que defende menos medidas de austeridade e mais ações em prol do crescimento. Em seguida, ele vai a Bruxelas, onde será recebido pelo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso.

Letta, de 46 anos, assume um país - terceira maior economia da zona do euro - em grave crise. O desemprego é o maior em 20 anos, e a recessão, já uma das mais prolongadas desde a Segunda Guerra Mundial, deve perdurar pelo resto do ano.

Num sinal da intensa pressão que Letta enfrentará, o ex-premiê Silvio Berlusconi ameaçou retirar seu partido Povo da Liberdde (PDL), de centro-direita, da coalizão se o novo gabinete não abolir um impopular imposto habitacional.

Ele também defendeu que o governo renegocie os compromissos de déficit da Itália junto à UE, ecoando declarações semelhantes feitas anteriormente por dois ministros de Letta.

Mas a chanceler Emma Bonino respondeu que a Itália não pode alterar suas metas, uma opinião repetida por um porta-voz da Comissão Europeia em Bruxelas. "As metas, os objetivos continuam sendo aqueles que foram aceitos", afirmou Simon O'Connor.

Falando ao Senado antes do voto de confiança, Letta disse que vários outros países além da Itália precisam abrandar as medidas de austeridade para reagirem à crise.

"O que está acontecendo na Itália está acontecendo em toda a Europa", disse Letta. "Ou há um destino europeu comum, ou cada país irá afinal decair no seu próprio".

Enrico Letta toca o sino de prata e abre oficialmente a primeira reunião de seu gabinete (Foto: Reuters/Giampiero Sposito) 
Enrico Letta toca o sino de prata e abre oficialmente a primeira reunião de seu gabinete
 (Foto: Reuters/Giampiero Sposito)

Hoje 30.04 - Marcia Peltier entrevista Carlos Eduardo Barata

Uma viagem pelas origens da formação das famílias brasileiras.
É o que você vai ver hoje, terça-feira, 30 de abril, 23 h, no Marcia Peltier Entrevista, que recebe o pesquisador Carlos Eduardo Barata, o Cau Barata.





Ele cursou engenharia e arquitetura. Foi presidente do Colégio Brasileiro de Genealogia. Atuou como professor de história, arte e cultura do Rio de Janeiro, na Riotur. Tem várias publicações,entre elas o (já esgotado) ‘’Dicionário das Famílias Brasileiras’’.
Eis parte da divulgação do progama pelo canal CNT
- Cau,muita gente acha que genealogia é coisa de ‘’nobre’’, de quem procura descobrir o brasão da família e etc. È por aí mesmo?
 
"Não,a genealogia independe da origem. Não é só o rei que tem memória. Qualquer pessoa...Nasceu,tem genealogia’’, fala.
- E como alguém que queira levantar suas próprias origens deve começar a pesquisa?
 
“Deve-se escolher um parente e iniciar a pesquisa por ele. E neste momento é importante tentar conversar com outros parentes ou pessoas conhecidas que lembrem desse parente, que tenham histórias sobre ele para contar. E neste primeiro momento é importante dar atenção a qualquer tipo de história, até as que parecem mais loucas’’, diz.
- Nas suas pesquisas,você fez descobertas interessantes. Uma delas é sobre o nome Cavalcanti não é?
 
“Sim, eu afirmo que as pessoas que tenham o sobrenome Cavalcanti com ‘’i’’ ou Cavalcante, com ‘’e’’, são todas da mesma família. É a maior família brasileira’’.
- E qual o sobrenome que mais existe no país?
 
“Silva é o mais comum.Mas nem todos os Silvas tem laços de parentesco, mas os Cavalcanti sim’’, comenta.
- Outro dado que chama atenção é sobre a questão da participação dos italianos na formação do povo brasileiro, não é?
 
“A imigração italiana no Brasil é uma verdadeira potência. Posso garantir que cerca de 16% dos brasileiros tem origem italiana’’, declara.
Você também faz pesquisas sobre o patrimônio histórico do Rio de Janeiro, certo?
 
‘’No Rio temos uma riqueza patrimonial muito grande. Na Praça XV, por exemplo, temos arquiteturas dos séculos XVI, XVII, XVIII, XIX, XX e XXI, todas juntas, no mesmo local. É um verdadeiro museu a céu aberto’’, afirma.

Na entrevista, Cau Barata conta ainda um detalhe sobre a chegada da família real portuguesa ao Brasil em 1808. Segundo ele, o número de portugueses que desembarcaram aqui com Dom João VI foi muito menor do que o que se achava até hoje.

Você vai gostar de ver o pesquisador genealogista Cau Barata, no Marcia Peltier Entrevista, direto da Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, hoje , terça-feira, 30 de abril, às 23h na CNT.
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domingo, 28 de abril de 2013

Primeiro-ministro italiano toma posse após dois meses de impasse político

Governo de Enrico Letta contará com membros dos principais partidos.
Posse foi marcada por tiroteio em frente à sede do governo.

Do G1, em São Paulo

 

Enrico Letta toca o sino de prata e abre oficialmente a primeira reunião de seu gabinete (Foto: Reuters/Giampiero Sposito) 
Enrico Letta toca o sino de prata e abre oficialmente a primeira reunião de seu gabinete
 (Foto: Reuters/Giampiero Sposito)
 
O tiroteio que deixou pelo menos dois policiais feridos em Roma manteve a tensão em um momento que deveria encerrar a crise política italiana. Neste domingo (28), o novo primeiro-ministro Enrico Letta fez seu juramento de posse, acompanhado por uma equipe escolhida depois de muita negociação.

O impasse no sistema parlamentarista italiano começou em fevereiro, quando nenhum dos partidos atingiu a maioria necessária para governar. Ao longo de dois meses, os partidos tentaram se organizar para formar o novo gabinete, mas as negociações foram duras.

A solução encontrada foi reeleger o presidente Giorgio Napolitano, de 87 anos, para mais um mandato – o mandato de presidente dura sete anos. A função do político seria mediar a escolha do novo gabinete, o que resultou na escolha de Enrico Letta como primeiro-ministro.

Letta, de 46 anos, era vice-secretário do Partido Democrata (PD), moderado de esquerda. Em sua coalizão, aceitou também membros do partido Povo da Liberdade (PDL), de direita, ao qual pertence o influente magnata Silvio Berlusconi, e da Escolha Cívica, de centro, do ex-primeiro-ministro Mario Monti, que anunciou sua renúncia no fim de 2012.

Os 21 ministros escolhidos por Letta formam uma equipe que, segundo a agência Efe, foi considerada renovadora na Itália. Isso porque os nomes apontado não são mais as “grandes personalidades” dos principais partidos, e a idade média de 53 anos indica que é uma nova geração que chega ao poder.

Além disso, o governo contará com sete ministras, o que estabelece um novo recorde de participação feminina no país, segundo o próprio Letta fez questão de destacar quando apresentou o gabinete, no sábado. Entre elas, se destaca a figura da ministra da integração Cécile Kyenge, que nasceu na República Democrática do Congo, mas tem cidadania italiana, e será a primeira negra a integrar o governo do país.


Cécile Kyenge, ministra da integração italiana (Foto: Filippo Monteforte/AFP) 
Cécile Kyenge, ministra da integração italiana (Foto: Filippo Monteforte/AFP)
 
 
Menino prodígio
Enrico Letta, o subsecretário do Partido Democrático (esquerda) que tomou posse neste domingo à frente do novo governo da Itália, é considerado o menino prodígio da política italiana, com uma longa experiência nos últimos governos de centro-esquerda.

Letta, de 46 anos, provém da finada Democracia Cristã, foi três vezes ministro e é, acima de tudo, uma das personalidades mais jovens do panorama italiano.

De origem toscana, nascido em Pisa no dia 20 de agosto de 1966, Letta conta com uma boa experiência na gestão de um Executivo não apenas como ministro, mas também por ter sido subsecretário de Estado durante o governo de centro-esquerda de Romano Prodi (2006-2008).

De 2009 a 2013 foi subsecretário do maior grupo de esquerda do país, o PD, partido vencedor parcial das eleições legislativas do fim de fevereiro. É conhecido por sua prudência e por manter boas relações com todos os grupos políticos.

Formado em Ciência Política na Universidade de Pisa, especializado em Direito da Comunidade Europeia, foi presidente dos jovens democrata-cristãos europeus de 1991 a 1995, depois entrou no Partido Popular Italiano como vice-secretário e posteriormente chegou a ser responsável por economia do grupo moderado católico La Margarita.

Em 2004 se apresentou para o Parlamento Europeu com a coalizão de centro-esquerda El Olivo, antes de entrar em 2007 no PD.

Sobrinho de Gianni Letta, que é homem de confiança do magnata das comunicações Silvio Berlusconi, representa os setores católicos de seu partido, à beira da implosão por suas divisões após a vitória parcial nas eleições do fim de fevereiro.

Seu governo deverá gozar do apoio do partido de Berlusconi, que adiantou que o maior grupo de direita que lidera, o Povo da Liberdade, lhe concederá a confiança no Parlamento.

Candidato para a direção do PD nas primárias de 2007, Letta perdeu para Walter Veltroni, ex-prefeito de Roma e líder histórico da esquerda.

Casado e pai de três filhos, é muito prudente diante das reformas, entre elas a do aborto e do casamento homossexual. Autor de vários livros, é considerado um católico moderado.

Atirador de Roma queria atingir políticos, diz promotor italiano

Luigi Preiti abriu fogo contra sede do governo, feriu três e foi preso.
Atentado foi realizado no dia da posse do novo primeiro-ministro.

Do G1, em São Paulo
 
Autor do ataque foi detido pouco depois dos disparos (Foto: AP Photo/Mauro Scrobogna, Lapresse) 
Autor do ataque foi detido pouco depois dos disparos
 (Foto: AP Photo/Mauro Scrobogna, Lapresse)
 
O atirador que feriu dois policiais e uma mulher civil na manhã deste domingo (28) tinha como objetivo atingir políticos, segundo afirmou um promotor da justiça italiana.

"Sua intenção era acertar políticos", afirmou Pierfilippo Laviani à Reuters, horas após o atentado. O homem, que foi preso logo após o incidente, foi identificado como Luigi Preiti, um desempregado com origem na região da Calábria, no sul do país.

Preiti disparou os tiros em frente ao Palácio Chigi, sede do governo italiano. No momento em que ele realizou o ataque, o novo primeiro-ministro Enrico Letta fazia seu juramento no Palácio do Quirinal, a cerca de um quilômetro do local. O atentado aconteceu por volta das 11h40, no horário local, 6h40 de Brasília.

"Não foi um ato de terrorismo, mas o clima dos últimos meses, com certeza, não ajudou", afirmou Gianni Alemanno, prefeito de Roma. A Itália passou dois meses sem um governo na prática, pois um impasse político não permitia a formação de uma coalizão. A escolha de um governo com membros dos três principais partidos, sob a liderança de Letta, foi a solução encontrada.

Já o ministro do interior, Angelino Alfano, disse que "uma investigação inicial sugere que esse possa ser um caso isolado", citado pela Reuters.

Um dos policiais foi atingido no pescoço e está em estado grave. O outro foi atingido na perna e não corre risco de vida, segundo jornais italianos. A terceira ferida é uma mulher civil que passava pelo local e foi atingida de raspão -- aparentemente sem gravidade, mas a mulher está grávida.

Testemunhas disseram que ouviram cinco ou seis tiros e que o homem que portava a arma estava vestido de terno e gravata. As cápsulas encontradas eram de um calibre pequeno, segundo a polícia informou à agência Reuters.

Ao jornal italiano "Corriere della Sera", Arcangelo Preiti, irmão do atirador, disse que Luigi é trabalhador e que mora com os pais. "Não consigo compreender. É a mente humana que, às vezes, entra em tilt", afirmou.

sábado, 27 de abril de 2013

DNA de esqueletos pré-históricos pode traçar mapa genético da Europa

Herança genética moderna dos europeus pode ter se formado entre 4 mil e 2 mil a.C., aponta estudo.

Da BBC
O neolítico foi um período marcado por mudanças culturais e demográficas (Foto: AFP/BBC) 
O neolítico foi um período marcado por mudanças  culturais e demográficas (Foto: AFP/BBC)
Um estudo de uma equipe internacional de pesquisadores sequenciou o DNA de quase 40 esqueletos antigos encontrados na região central da Europa e sugere que o patrimônio genético moderno do continente foi formado entre 4 mil e 2 mil anos a.C., no período neolítico.

Décadas de estudo dos padrões de DNA dos europeus modernos indicam que dois grandes eventos pré-históricos afetaram a paisagem genética do continente: o povoamento inicial da Europa pelos caçadores e coletores da era paleolítica (cerca de 35 mil anos atrás) e uma onda de imigração de fazendeiros vindos do leste, há cerca de 6 mil anos, no começo do período neolítico.

Agora, a análise de DNA de restos mais recentes no centro e norte da Europa parece mostrar que o legado genético dos caçadores e coletores foi apagado por imigrações posteriores, incluindo os fazendeiros pioneiros do neolítico, mas possivelmente também por outras ondas de imigrantes.

A mais recente pesquisa revela que os eventos ocorridos algum tempo depois da imigração inicial de fazendeiros para a Europa tiveram grande impacto no patrimônio genético atual. Os pesquisadores se concentraram no DNA mitocondrial, o material genético passado quase sem mudanças da mãe para os filhos.

Ao estudar as mutações nas sequências de DNA mitocondrial, os pesquisadores conseguem investigar as histórias das mães de diferentes populações humanas e conseguem até fazer uma árvore genealógica das ancestrais maternas. Os cientistas também conseguiram formar grupos de linhagens de DNA mitocondrial baseados em mutações em comum. A pesquisa foi divulgada na publicação científica "Nature Communications".

Haplogrupo H
Para a nova pesquisa, os cientistas se concentraram em um destes grupos, conhecido como haplogrupo H.

O haplogrupo H domina a variação do DNA mitocondrial na Europa. Atualmente, mais de 40% dos europeus fazem parte deste 'clã', e a frequência deste grupo é bem maior no oeste do que no leste do continente.

A equipe de pesquisadores selecionou 39 restos humanos da região de Mitelelbe Saale, na Alemanha, todos deles pertencentes ao 'clã' H. Esta área tem uma coleção bem preservada de esqueletos humanos, que formam um registro contínuo da habitação por meio de de culturas arqueológicas diferentes desde a era paleolítica.

Os restos investigados cobrem 3,5 mil anos da pré-história europeia, desde o início do neolítico até a Idade do Bronze. Ao sequenciar o DNA mitocondrial destes 39 esqueletos, os cientistas revelaram mudanças dinâmicas nos padrões de DNA com o passar do tempo.

A equipe descobriu que as assinaturas genéticas das pessoas do começo do neolítico são raras ou ausentes nas populações modernas. E apenas cerca de 19% dos restos do começo do neolítico da Europa central pertenciam ao haplogrupo H.

Mas, a partir da metade do neolítico, os padrões de DNA se parecem mais com aqueles das pessoas que vivem na região atualmente, o que aponta para uma grande, e anteriormente desconhecida, agitação na população por volta de 4 mil a.C.

"O que intriga é que os marcadores genéticos desta primeira cultura pan-europeia, que claramente foi bem-sucedida, foram substituídos de repente há cerca de 4,5 mil anos, e não sabemos a razão", afirma Alan Cooper, um dos autores da pesquisa, professor da Universidade de Adelaide, na Austrália. "Algo grande aconteceu, e agora a caçada é para descobrir o que foi", acrescenta.

O crescimento da população e a imigração da Europa Ocidental parecem tem aumentado a frequência de pessoas que carregam o DNA do haplogrupo H.

Onda imigratória
Uma contribuição importante parece ter sido feita no final do neolítico, por populações ligadas à chamada cultura arqueológica Bell Beaker. Subtipos do haplogrupo H comuns nos dias de hoje apareceram pela primeira vez nos povos da cultura Bell Beaker e a porcentagem geral de indivíduos que pertencem ao clã H aumentou muito neste período.

As origens do "povo Beaker" são debatidas. Apesar de terem sido encontrados em escavações na região de Mitelelbe Saale, os indivíduos deste grupo neste estudo mostraram semelhanças genéticas com os povos da Espanha e Portugal modernos. Outros restos do final do neolítico, da cultura Unetice, têm ligações com populações mais ao leste.

"Estabelecemos que as fundações genéticas para a Europa moderna foram estabelecidas apenas no meio do neolítico, depois desta grande transição genética há cerca de 4 mil anos", afirma Wolfang Haak, pesquisador que também participou do estudo.

Para Spencer Wells, diretor do Projeto Genográfico, responsável pelo estudo, a pesquisa dos esqueletos pode ser um complemento para a pesquisa do DNA de populações modernas. "Assim como o DNA das pessoas vivas hoje pode revelar o resultado final das movimentações dos ancestrais mais antigos, para realmente entender a dinâmica de como os padrões genéticos modernos foram criados, precisamos estudar o material antigo também", afirmou Wells.

Premiê italiano confirma novo governo e anuncia ministros

Novo governo terá como número dois o chefe do partido de Berlusconi.
Letta anunciou o diretor do Banco da Itália como ministro da Economia.

Da France Presse
 

Enrico Letta, primeiro-ministro italiano, aperta a mão do presidente Giorgio Napolitano no Palácio Quirinale, em Roma, neste sábado (27) (Foto: Alessandro Bianchi/Reuters) 
Enrico Letta, primeiro-ministro italiano, aperta a mão do presidente Giorgio Napolitano no Palácio Quirinale, em Roma, neste sábado (27) (Foto: Alessandro Bianchi/Reuters)
 
O primeiro-ministro italiano designado, o moderado de esquerda Enrico Letta, anunciou neste sábado (27) que conseguiu o apoio de outros partidos para formar um governo de coalizão que inclua um dos principais aliados do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi como primeiro-ministro adjunto.

Com a lista de membros do gabinete, o premiê de 46 anos colocou fim a mais de dois meses de impasse político desde a eleição nacional inconclusiva de fevereiro.

Como vice-primeiro-ministro e ministro do Interior, Letta designou o chefe do Partido Povo da Liberdade (direita), de Berlusconi, Angelino Alfano. Letta, sobrinho de um dos assessores mais próximos de Berlusconi, igualmente anunciou a nomeação da ex-comissária europeia Emma Bonino como ministra das Relações Exteriores e do diretor do Banco da Itália, Fabrizio Saccomanni como ministro da Economia.

Silvio Berlusconi acena para simpatizantes do lado de fora de sua residência em Roma. O ex-primeiro ministro afirmou que finalmente a Itália teria um governo, pouco antes do anúncio feito por Enrico Letta (Foto: AP) 
Silvio Berlusconi acena para simpatizantes do lado de fora de sua residência em Roma. O ex-primeiro ministro afirmou que finalmente a Itália teria um governo, pouco antes do anúncio feito por Enrico Letta (Foto: AP)
 
O governo, que Letta disse que terá um número recorde de mulheres, será empossado na manhã deste domingo (28) e está prevista a ida de Letta ao Parlamento para buscar um voto de confiança na segunda-feira.

Letta se reuniu com o presidente italiano Giorgio Napolitano, depois de conversas com Berlusconi e líderes de seu partido de centro-direita da Liberdade (PDL), para confirmar que ele havia chegado a um acordo 
que abriria caminho para a formação de seu governo.

"Este era o único governo possível e sua formação não podia esperar", comentou Napolitano, que parabenizou o fato de que esta coalizão de direita e esquerda permitirá que o novo governo obtenha a confiança das duas Câmaras, como prevê a Constituição.

A Itália, terceira maior economia da zona do euro, está sem um governo efetivo há meses, com o longo impasse pós-eleitoral segurando qualquer esforço para acabar com a recessão prestes a se tornar a mais longa desde a Segunda Guerra Mundial.


Do Globo.com

Premier nomeia primeira ministra negra na história da Itália

Roma - A nova ministra da Integração, Cecile Kyenge, será a primeira negra a fazer parte do governo italiano na história do país. Nascida no Congo há 49 anos, Kyenge é formada em oftalmologia e faz parte do Partido Democrata, foi eleita deputada nas últimas eleições de fevereiro.

"Uma decisão, aquela de Enrico Letta, que mostra um passo decisivo para mudar concretamente a Itália e o modo de ver a integração que já é presente no país. Para mim é uma grande satisfação, agradeço Letta", explicou Kyenge, após ser nomeada para o ministério da Integração.

Casada, mãe de duas filhas, Kyenge é a primeira mulher de origem africana a sentar no Parlamento italiano, na história. 


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Os 21 novos ministros italianos

Roma -  Enrico Letta aceitou o cargo de primeiro-ministro da Itália após o encontro com o presidente Giorgio Napolitano.   

Letta anunciou os ministros que formarão seu governo. Eles são:
  
Subsecretário da Presidência do Conselho- Filippo Patroni Griffi
  
Intrior e vice-premier- Angelino Alfano
  
Defesa - Mario Mauro
  
Relações Exteriores - Emma Bonino
  
Justiça - Anna Maria Cancellieri
  
Economia - Fabrizio Saccomanni
  
Reformas Institucionais - Gaetano Quagliariello
  
Desenvolvimento - Flavio Zanonato
  
Transporte e Infraestrutura - Maurizio Lupi
  
Agricultura - Nunzia Di Girolamo
  
Educação e Pesquisa- Maria Chiara Carrozza
  
Saúde - Beatrice Lorenzin
  
Trabalho e Políticas Sociais - Enrico Giovannini
  
Ambiente - Andrea Orlando
  
Bens culturais e Turismo- Massimo Bray
  
União - Carlo Trigilia
  
Relações Europeias - Enzo Moavero Milanesi
  
Relações Regionais - Graziano Delrio
  
Esporte - Josefa Idem
  
Realções com o Parlamento - Dario Franceschini
  
Integração - Cecile Kyenge
  
Administração Pública- Giampiero D'Alia
  


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Nasce il governo Letta, 21 ministri, 7 donne


La squadra di governo 
  La squadra di governo
 

Cancellieri alla Giustizia, Alfano vicepremier e ministro Interno. Letta soddisfatto: 'Record di presenza femminile. Grazie per disponibilita'. Domani giuramento alle 11.3

 
 
Enrico Letta ha sciolto la riserva per la formazione del governo. Il governo Letta entrerà nella pienezza dei poteri domani con il giuramento del presidente del Consiglio e dei ministri al Quirinale. L'appuntamento è alle 11.30. Subito dopo il passaggio delle consegne con Mario Monti (che consegnerà al nuovo Capo del governo la famosa campanella con cui vengono aperte e chiuse le riunioni del Consiglio). Quindi, il Cdm numero 1 a Palazzo Chigi. Il premier dedicherà poi il pomeriggio alla limatura del discorso programmatico che presenterà in Parlamento lunedì 29 aprile. Il passaggio parlamentare si dovrebbe chiudere con le fiducie di Camera e Senato entro martedì 30.

"Il mio auspicio è che ci sia la massima coesione". Lo ha affermato il presidente della Repubblica Giorgio Napolitano parlando subito dopo la presentazione della lista dei ministri da parte di Enrico Letta.

Il presidente incaricato Enrico Letta "é stato l'artefice della nascita di questo governo, io ho assecondato" il suo sforzo, ha detto Napolitano, dopo l'annuncio di Enrico Letta della lista dei ministri.

"Non c'é bisogno di nessuna formula speciale" quello che nasce "é un governo politico formato nella cornice istituzionale e secondo la prassi" della democrazia parlamentare, ha affermato il Capo dello Stato.

"Sono soddisfatto per la squadra che siamo riusciti a comporre - grazie alla disponibilità, alle competenze che si sono messe al servizio del Paese -, per il record della presenza femminile e per il ringiovanimento della compagine". Lo ha detto Enrico Letta, premier incaricato. "E' un governo con una squadra coesa e determinata, fatto di molte competenze, molti giovani e una forte presenza femminile".

"Abbiamo trattato per formazione del governo senza porre alcun paletto, sena impuntarci su nulla eslcudendo persone che fossero ministri in precedenti governi". Lo detto Silvio Berlusconi, intervistato dal Tg5, che aggiunge: "così abbiamo contribuito a fare un governo in poco tempo".

GRILLO, CON GOVERNO LETTA E' RESUSCITATO BARABBA - "Con il governo Letta il terzo giorno è resuscitato Barabba". Lo scrive su Facebook Beppe Grillo, dopo l'annuncio della nascita dell'esecutivo di Enrico Letta.

In occasione delle consultazioni del M5S, il presidente del Consiglio incaricato, Gianni Letta aveva concluso l'incontro con la delegazione Cinque Stelle citando Beppe Grillo che nello stesso giorno aveva puntato l'indice contro il 25 aprile: "é morto" aveva detto parafrasando una canzone di Francesco Guccini. Enrico Letta aveva però chiosato: "Beppe Grillo dice che il 25 Aprile è morto. Anche Dio è morto, ma Grillo non dice che dopo tre giorni è risorto..".

SEL, GIUDIZIO NON CAMBIA, NOI A OPPOSIZIONE - "La lista dei ministri presentata da Enrico Letta non cambia il nostro giudizio negativo sul profilo e sulla natura politica del nuovo governo: le larghe intese". Così la capogruppo di Sel al Senato Loredana De Petris. La posizione di Sel di "avversità al governissimo" resta "immutata". "Saremo opposizione", afferma.

"Sinistra Ecologia Libertà ha da subito avversato l'ipotesi di governissimo non votando il presidente Giorgio Napolitano e questa nostra posizione rimane immutata al di là delle valutazioni sulle singole figure che lo compongo", afferma in una nota Loredana De Petris, presidente dei senatori di Sinistra ecologia libertà commentando la lista dei ministri del governo Letta. "Noi - aggiunge - faremo e saremo opposizione responsabile al governo Letta".

MARONI,GOVERNO COSI' COSI',ALCUNI NOMI NON C'ENTRANO - "Governo così così. Bene il ricambio generazionale e Alfano all'Interno, ma alcuni ministri c'entrano davvero poco con l'incarico ricevuto". Così su Twitter il segretario della Lega Roberto Maroni commenta la squadra di governo presentata da Enrico Letta.

CONFINDUSTRIA: GOVERNO DI QUALITA', ORA RILANCIO PAESE - Confindustria "apprezza la rapidità con la quale il Presidente incaricato Enrico Letta ha composto un governo di qualità". E chiede: "Ora misure per rilancio del Paese e crescita delle imprese". Il governo disegnato da Enrico Letta, dice Confindustria, è "formato da rappresentanti che sapranno per le loro diverse caratteristiche dare un' impronta concreta al futuro dell'Italia". Per viale dell'Astronomia "tra le molte sfide che il Presidente Letta dovrà affrontare quella determinante sarà la ripresa del Paese che non potrà che essere legata alla crescita delle imprese". Confindustria "da subito offre la propria disponibilità a collaborare per trovare le soluzioni più rapide e efficaci".

PANNELLA,DA NAPOLITANO E LETTA CORAGGIO ECCEZIONALE - "Grazie a Napolitano e a Letta per questa scelta, che ha comportato un coraggio eccezionale, e per questo regime di ascolto democratico e ragionevolezza per il futuro dell'Italia e non solo". Così Marco Pannella commenta a Tgcom24 la scelta di Emma Bonino come ministro degli Esteri.

Nasce il governo di Enrico Letta. Con il segretario del Pdl Angelino Alfano vicepremier e ministro degli Interni, il direttore generale di Bankitalia Fabrizio Saccomanni all'Economia e la leader radicale Emma Bonino agli Esteri. Un governo "politico", con "record di presenza femminile": 21 ministri, tra cui sette donne. Tra di loro si segnala la presenza del primo ministro di colore della storia repubblicana: Cecile Kyenge,deputato del Partito democratico che approda al ministero senza portafoglio dell'Integrazione. Filippo Patroni Griffi, già ministro del governo Monti, resterà al fianco di Enrico Letta nella veste di sottosegretario di Stato alla presidenza del Consiglio.

La presenza di Angelino Alfano come vicepremier e titolare del Viminale, suggella invece l'intesa di governo tra Pd e Pdl. Al ministero degli Esteri approda Emma Bonino, trasloca invece dagli Interni alla Giustizia Anna Maria Cancellieri. Nomi esterni alla politica sono quelli di Fabrizio Saccomanni all'Economia e del presidente dell'Istat Enrico Giovannini al Lavoro e alle Politiche sociali. Al dicastero della Difesa si insedierà Mario Mauro, capogruppo di Scelta civica al Senato. Il sindaco di Padova Flavio Zanonato (Pd) avrà la responsabilità dello Sviluppo economico. Alle Infrastrutture e Trasporti arriva Maurizio Lupi (Pdl), vicepresidente della Camera. Alle Politiche agricole la deputata Pdl Nunzia De Girolamo, all'Ambiente il deputato Pd Andrea Orlando, all'Istruzione, Università e Ricerca Maria Chiara Carrozza, ex rettore dell'Istituto Sant'Anna di Pisa e deputato Pd. Ai Beni e attività culturali e Turismo approda Massimo Bray, direttore editoriale Treccani e deputato Pd. La Salute va alla pidiellina Beatrice Lorenzin.

Quanto ai ministeri senza portafoglio, confermato agli Affari europei il ministro del governo Monti Enzo Moavero Milanesi. Agli Affari regionali e autonomie c'é Graziano Del Rio, presidente dell'Anci. Alla Coesione territoriale il sociologo Carlo Trigilia, ai Rapporti con il Parlamento il deputato Pd Dario FRanceschini, alle Riforme Costituzionali il senatore Pdl Gaetano Quagliariello, all'Integrazione Cecile Kyenge, originaria del Congo, alle Pari opportunità, Sport e Politiche giovanili la campionessa olimpica e senatrice Pd, nata in Germania, Josefa Idem, alla Pubblica amministrazione e semplificazione Gianpiero D'Alia (Udc).


www.ansa.it

Enrico Letta é prodígio da política italiana

Roma - Enrico Letta, 46 anos, que recebeu o encargo de formar o novo governo do presidente Giorgio Napolitano, é considerado um dos "jovens" da política italiana.
 
   Letta deu início a sua carreira política como presidente da organização jovens democratas-cristãos europeus, cargo que ocupou entre 1991 e 1995.
 
    Depois ele atuou como secretário-geral do Comitê do euro do Ministério do Tesouro da Itália (1996-1997) e vice-secretário nacional do extinto Partido Popular Italiano (PPI) (1997-1998).
 
   Em 2001, ele assumiu como responsável nacional para a economia do também extinto partido Margherita, de orientação centrista, cargo ocupado até 2008, quando a legenda se fundiu com o Democratas de Esquerda (DS), formando o Partido Democrata (PD), do qual se tornou vice-secretário.
 
    Ele também atuou como ministro das Políticas Comunitárias do governo de Massimo Dalema, em 1998, sendo que, com 32 anos, ele se tornou um dos ministros mais jovens da história da República italiana.
 
    Logo depois ele atuou como ministro da Indústria. Em 2004 foi eleito deputado no Parlamento europeu pelo grupo da Aliança dos Liberais e Democratas para a Europa. Em 2006 ele foi nomeado sub-secretário da Presidência do Conselho dos Ministros no segundo governo de Romano Prodi, sucedendo o seu tio, Gianni Letta, que ocupou o cargo durante a gestão anterior, de Silvio Berlusconi.
 
    Letta é membro do comitê europeu da Comissão Trilateral, um grupo de interesse de orientação neoliberal fundado em 1973 por David Rockfeller, faz parte do comitê executivo do Aspen Institute Itália e em 2012 participou da reunião do Grupo Bilderberg, em Chantilly, nos Estados Unidos.
 
    Nascido no dia 20 de agosto de 1966, é casado com a jornalista do Corriere della Sera, Gianna Fregonara, e tem três filhos.
 
    O político estudou em Estrasburgo, na França, durante sua infância e é formado em direito na Universidade de Pisa, onde fez um doutorado em direito das comunidades europeias. 
 
 
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Aloe regina delle piante terapeutiche protagonista Floracult



L'Aloe, che predilige i climi caldi e secchi, può avere un utilizzo interno o esterno: "La sua particolarità sta nel fatto che, essendo una pianta grassa, riesce ad immagazzinare al suo interno l'acqua che poi gli permette di resistere nei momenti di grande siccità. Ma non solo: ci sono anche sali minerali, vitamine, polisaccaridi, che hanno grandi capacità cicatrizzanti, antinfiammatorie, rinfrescanti, idratanti, antibatteriche e antivirus. In ogni foglia troviamo due componenti diverse: spezzandola è subito evidente la parte translucida del gel, mentre sotto la cuticola ci sono gli antrachinoni, dal sapore aspro e amarognolo, che frullati vengono usati come rimedio gastrointestinale". Di provenienza Sudafricana, l'Aloe è poi impiegata moltissimo come cura di bellezza, tanto che anche Cleopatra ne faceva uso: "L'Aloe purifica la pelle, idratandola, - conclude Elisabetta Margheriti - ma fa anche da isolante, bloccando le tossine.

Anche per questo è perfetta in caso di ferite, eritemi, o infiammazioni della pelle come piccole ustioni, come una sorta di balsamo lenitivo; basterà strofinare il gel di Aloe sulla parte interessata e tutto passerà velocemente''.

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Letta allo sprint finale

Al lavoro di buon mattino, Enrico Letta incontra alla Camera prima Bersani, poi la delegazione del Pdl guidata da Silvio Berlusconi e con Angelino Alfano e l'altro Letta, Gianni. Ultimi colloqui per il presidente incaricato prima di sciogliere la riserva e presentare l'esecutivo, probabilmente oggi stesso. Una nota di Alfano, prima di arrivare a Montecitorio, per dire che non è il Pdl a porre veti su Massimo D'Alema agli Esteri: 'Non è nostra abitudine ingerire in casa altrui. Non si utilizzi il Pdl come pretesto'. Insomma, la decisione sul big democrat è del Pd, non del Pdl. Monti resta fuori dalla squadra di Letta. La Lega deve ancora decidere sulla fiducia.


"Dai giornali le solite mistificazioni. Dal Popolo della Libertà nessun veto a Massimo D'Alema perché non è nostra abitudine ingerire in casa altrui. Non si utilizzi il PDL come pretesto". Lo afferma il segretario del Pdl, Angelino Alfano, in una nota.

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Novo governo da Itália pode ser anunciado hoje, dizem fontes



Roma - O primeiro-ministro designado da Itália, Enrico Letta, pode anunciar um novo governo neste sábado e detalhar seu programa no início da próxima semana, disseram ontem fontes políticas, enquanto o premiê interino Mario Monti afirmou que não pretendia ser ministro.

Letta, vice-líder do Partido Democrático, de centro-esquerda, tem participado de discussões para resolver divergências remanescentes com o Povo da Liberdade (PDL), partido de centro-direita de Silvio Berlusconi, após uma primeira rodada de reuniões na quinta-feira.

Depois de dois meses das eleições gerais de fevereiro, que mergulharam a Itália em um impasse político, Letta está sob pressão para agir rapidamente e formar um governo capaz de levar o país para fora da recessão.

Em uma série de longas reuniões, Letta conversou com o presidente reeleito da Itália, Giorgio Napolitano, com Monti e com o coordenador nacional do PDL, Angelino Alfano.

Monti afirmou  em entrevista na televisão que aconselhou Letta a não colocar na linha de frente, em cargos importantes do governo, políticos de nenhum partido para reduzir possíveis tensões. Monti disse que ele mesmo deveria ser excluído.

"Eu não credito que eu estarei no governo e não pedi para estar", disse Monti ao canal de TV La7.

Diversas fontes políticas próximas a Letta afirmaram que ele espera anunciar seu gabinete hoje  e que usará o domingo para preparar o discurso inicial que fará na segunda-feira ao Parlamento, antes de votos de confiança na Câmara dos Deputados e no Senado.

(Por Paolo Biondi; Texto de James Mackenzie; Edição de Angus MacSwan e Tom Pfeiffer)

Com informações da Reuters



segunda-feira, 22 de abril de 2013

Napolitano - Genealogia

Giorgio Napolitano
 
Matrimoni
Clio Maria Bittoni

Cariche

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Giorgio Napolitano jura como presidente reeleito e pede reformas

Roma - O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, jurou hoje fidelidade a Constituição na cerimônia de posse para seu novo mandato. O chefe de Estado foi eleito no sábado, na primeira reeleição de um mandatário na historia do país.
  
"Como todos vocês sabiam, eu não esperava voltar nessa casa para pronunciar um novo juramento e uma nova mensagem do presidente da República", declarou Napolitano em seu novo discurso.
  
Após o juramento a sessão conjunta da Câmara e do Senado realizou para o novo presidente um longo aplauso.
  
Napolitano explicou que a reeleição como chefe de Estado "coloca em sério teste" suas forças, se comovendo várias vezes durante seu discurso inaugural. O presidente alegou que "esse é o reflexo de algo que me toca profundamente, e que é a confiança e o carinho que eu tenho visto nos últimos anos crescer em relação a mim e a instituição que eu representava".
  
"Os desafios e as provas que enfrentamos são mais formidáveis do que nunca, profundos e com um resultado incerto. Isso nos diz que a crise que estamos vivendo. O impasse é fatal por causa da surdez das forças políticas. Se isso continuará eu vou lhe trazer as devidas consequências em frente ao país".
  
Para o mandatário italiano é "imperdoável a falta da reforma da lei eleitoral". "A falta de revisão da lei produziu uma corrida acirrada para a conquista, do enorme prêmio [de maioria], que o vencedor acabou não sendo capaz de governar".
  
Napolitano cobrou aos parlamentares a realização das reformas para renovar o sistema político italiano. "Não foram dadas as soluções satisfatórias que acabaram por prevalecer as contraposições, as demoras as hesitações em relação as escolhas a serem feitas, por causa de conveniências, táticas e decisões instrumentais"






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domingo, 21 de abril de 2013

CBG em 18 de maio - ILHA DAS FLORES E FORTALEZA DE SANTA CRUZ

 
 
De acordo com o divulgado no boletim Carta Mensal nº 111, o CBG realizará mais uma de suas atividades culturais, visitando dois locais que dizem respeito à Genealogia e à História brasileiras, localizados no Estado do Rio de Janeiro.


1. CENTRO DE MEMÓRIA DA IMIGRAÇÃO DA ILHA DAS FLORES
 
 


Um pedaço não muito conhecido do município de São Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro, foi a porta de entrada de estrangeiros que ajudaram a construir o Rio e o Brasil. Por quase um século, a Ilha das Flores foi o lar temporário de centenas de pessoas que deixaram a terra natal para ganhar a vida nos trópicos.

Repleta de histórias, a ilha chegou a receber cerca de 70 mil imigrantes por ano, que vinham trabalhar em fazendas de café, em São Paulo e no Sul do país, logo após a abolição, quando o Brasil viveu crise de mão de obra. “O Império fazia propaganda no exterior e oferecia a hospedagem, que era pública, onde eles ficavam por cerca de 10 dias até ir para as fazendas” explica o professor de História Thiago Rodrigues.

Pois as histórias da Hospedaria dos Imigrantes, a primeira e maior do país, instalada em 1879 e extinta em 1966, agora constituem acervo de museu. Uma parceria da Marinha do Brasil, a Uerj e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Faperj) deu origem, desde 13.11.2012, naquele local - que não é mais ilha, já está integrada o continente, às margens da BR-101-, ao Centro de Memória da Imigração da Ilha das Flores, um museu a céu aberto.
 
Visite a página http://www.hospedariailhadasflores.com.br/ antes de visitar o local.

2 - FORTALEZA DE SANTA CRUZ


Com arquitetura imponente, a Fortaleza de Santa Cruz, localizada no município de Niterói, foi durante os períodos de colônia e império brasileiro a principal estrutura defensiva da Baía de Guanabara e do Porto do Rio de Janeiro.

Em 1555, Villegaignon improvisou uma fortificação para a defesa da entrada da Baía de Guanabara. Tomada por Mem de Sá dois anos mais tarde, foi ampliada, recebendo o nome de N. Sra. Da Guia , origem da fortaleza de Santa Cruz. Com uma área construída de 7.153 m2 , passou por reformas e teve seu poder de fogo ampliado por ordem do Vice-Rei Conde de Cunha, visando a proteger o embarque de ouro de Minas Gerais, feito no Porto do Rio de Janeiro.

A Fortaleza de Santa Cruz participou de momentos importantes de nossa história, impedindo invasões francesas e holandesas. Enquanto presídio, recebeu figuras ilustres como José Bonifácio, Bento Gonçalves e Euclides da Cunha. Durante a revolta da armada, lutou contra o Forte de Villegaignon. Em 1922, na Revolta Tenentista, disparou contra o Forte Copacabana. Seu último disparo, contra o cruzador Tamandaré, foi dado em 1955.

Guarnecida até os dias de hoje, a Fortaleza é hoje a sede da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército e recebe uma média de dois mil visitantes por mês, em visitas guiadas, de hora em hora, com a duração de cerca de 45 minutos.


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Dia 18 de maio, sábado, de 8 às 17h
 
Em ônibus fretado pelo CBG, com ar condicionado e banheiro
 
Quem pode participar:
associados CBG, IHGB, IHGRJ , familiares e amigos
 
Número de participantes: 38
este número é determinado pelas instituições militares visitadas
Obs: se o número de interessados ultrapassar o limite, será dada preferência aos associados CBG.
 
Programação:
- 8h - saída, da calçada do IHGB, na av. Augusto Severo 8
- visita à antiga Hospedaria dos Imigrantes - duração: 1h e 30min
- almoço em Niterói, por conta do participante, em lugar reservado pelo CBG
 
Valor informado proximamente, em razão de ainda estarmos em tratativas, mas acreditamos que seja algo em torno de R$ 40,00.
 
- visita à Fortaleza de Santa Cruz - duração 1h
- 17h - chegada ao ponto de partida
 
Valores:
associados CBG, IHGB e IHGRJ - R$ 20,00
membros de associações genealógicas filiadas ao CBG - R$ 35,00
demais interessados - R$ 35,00
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COMO PARTICIPAR
1. Envie email para cbg@cbg.org.br com o título CBG EM 18 DE MAIO.
Só serão abertos e lidos os emails com este título indicado, pois demonstrarão atenção às instruções.
Informe nome da pessoa/s participante/s e sua/s condição/ões de filiação, a saber:
associado CBG, associado IHGB, associado IHGRJ, ou não associado
2. Recebida a mensagem, de imediato o Colégio responderá com a indicação de banco e conta para depósito
e as demais instruções para que a inscrição seja efetivada. 
 
MUITA ATENÇÃO!!!!!!!!!!!!!
PRAZO LIMITE PARA A ADESÃ0 - 9 DE MAIO
 
3. Repetimos: se, ao fim do período, isto até, até o dia 9 de maio, tivermos número de adesões que ultrapasse o limite de 38, será dada preferência a associados CBG. Serão devolvidos os valores aos excedentes.
 
4. Pagamento depois de 9 de maio não será considerado, uma vez que precisamos fechar todos os compromissos com o transporte e um dos locais na manhã do dia 10, impreterivelmente.
 
5. Portanto, não havera "jeitinho"...

sábado, 20 de abril de 2013

Giorgio Napolitano é eleito Presidente da Itália

Roma - O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, de 87 anos, foi reeleito após se recandidatar ao cargo na manhã de hoje diante do impasse político no país.
  
Napolitano recebeu uma ovação dos membros do Parlamento ao superar a maioria simples de 504 votos, ou seja 50% mais um.
  
O ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi disse que "hoje é um dia especial para nossa república". "Agradeço ao presidente Giorgio Napolitano pelo espírito de serviço e pela generosidade pessoal e política com a qual ele concordou em prosseguir os seus esforços e seu trabalho em um ambiente tão difícil e incerto", acrescentou.
  
Logo após divulgar que se concorreria novamente à Presidência, Napolitano disse que o que o movia era "o sentimento de não poder escapar a noção das minhas responsabilidades para com a nação".
  
"Confio [que meu sentimento] corresponda a uma análoga noção coletiva de responsabilidade", concluiu, na ocasião.
  
O líder da legenda de centro-esquerda, Pierluigi Bersani, explicou hoje que houve "um amplo acordo" entre os partidos para pedir a Napolitano que tentasse se reeleger.
  
Ele acrescentou que, durante conversas realizadas nesta madrugada, os representantes políticos chegaram à conclusão que pedir a reeleição do atual presidente era a única saída para o impasse político. 

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Napolitano rieletto al Colle, e' storico bis Auguri Obama: 'Ammiro la sua decisione'

Rieletto con 738 voti. Standing ovation in aula. Non si alza il M5S. Grillo: 'E' un golpe' Prodi, i miei migliori auguri. Berlusconi, grazie. Bersani, risultato eccellente

Laura Boldrini e Giorgio Napolitano  
Laura Boldrini e Giorgio Napolitano
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Il capo dello Stato: 'Sono grato per la fiducia espressa liberamente. Prova difficile in momento cruciale'. Cei, presidente prenda in mano la situazione. Barroso, con lui avanti con Ue

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Rieletto Napolitano



Elezione del Presidente della Repubblica. Rieletto Napolitano: "Voto espresso liberamente". Grillo: "E' un golpe". Ma rinuncia alla manifestazione
Giorgio Napolitano, rieletto Capo dello Stato
ROMA - Giorgio Napolitano è il "vecchio-nuovo" capo dello Stato. Eletto con 738 voti, 48 voti in meno dei 786 su cui poteva contare. Ma ben 196 in più dei 543 voti dell'elezione del 2006. Un plebiscito. "E' una prova difficile in un momento cruciale", ha detto dopo il verdetto. A quota 504 voti, il quorum necessario per l'elezione, è scattato l'applauso fragoroso dell'Aula di Montecitorio. Napolitano è il primo presidente rieletto nella storia della Repubblica. Il dettato costituzionale lo prevede, anche se nella prassi un settennato bis non si era mai verificato.

Napolitano: "Voto espresso liberamente".
Pochi minuti dopo il voto dell'Aula, i presidenti di Camera e Senato sono andati da Napolitano per informarlo formalmente della rielezione, e il presidente della Repubblica ha affidato ai cronisti una breve dichiarazione: "Potete immaginare come abbia accolto con animo grato la fiducia espressa liberamente sul mio nome dalla maggioranza dell'Assemblea". Napolitano ha espresso gratitudine anche per la "fiducia con cui tanti cittadini hanno atteso la positiva conclusione della prova cruciale e difficile dell'elezione del presidente della Repubblica". "Lunedì dinnanzi alle Camere - ha fatto sapere - avrò modo di dire quali sono i termini entro i quali ho ritenuto di poter accogliere in assoluta limpidezza, l'appello rivoltomi ad accettare l'incarico, e come intendo attenermi rigorosamente all'esercizio delle mie funzioni istituzionali".

"Auspico fortemente - ha detto ancora il presidente Napolitano - che tutti sappiano onorare i propri doveri concorrendo al rafforzamento delle istituzioni repubblicane: Dobbiamo guardare tutti, come io ho cercato di fare in queste ore, alla situazione difficile del paese, ai problemi dell'Italia e degli italiani, al ruolo internazionale del nostro Paese".

La protesta in piazza. Ma già mentre procedeva lo spoglio delle schede, fuori dalla Camera, in piazza Montecitorio, montava la protesta dei sostenitori di Rodotà: qualche centinaio di persone con cartelli e striscioni inneggianti all'ex garante della Privacy in attesa dell'arrivo di Beppe Grillo, che ha lanciato in Rete l'appello "Tutti a Roma". Ma Stefano Rodotà, che ha ricevuto 217 voti, da Bari ha risposto: "Sono stato sempre contrario alle marce su Roma". E ha inviato "un saluto al rinnovato presidente della Repubblica". La tensione in piazza è cresciuta rapidamente e più tardi lo stesso Grillo ha annunciato che, arrivando a Roma nella notte, non potrà essere in piazza. Una dichiarazione che molti interpretano come una retromarcia tattica, per evitare che la situazione sfugga di mano. 

Obama: "Ammiro sua decisione. "Ammiro la sua decisione di servire di nuovo il popolo italiano come presidente": lo afferma il presidente americano, Barack Obama in una nota sulla rielezione di Giorgio Napolitano al Quirinale. "La rielezione è la garanzia che Italia e Stati Uniti andranno avanti insieme nell'affrontare le sfide dei nostri tempi"

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La corsa per il Quirinale

Napolitano accetta il bis, in corso votazione Sel: no a governissimo. Barca critico con Pd


Giorgio Napolitano  
Giorgio Napolitano
 
Al via, nell'Aula della Camera, la sesta votazione per l'elezione del Capo dello Stato. Attesa la rielezione dell'attuale Presidente della Repubblica Giorgio Napolitano, nome sul quale convergono Pd, Pdl, Scelta civica e Lega. I grandi elettori di Sinistra e libertà hanno deciso di confermare il loro voto a Stefano Rodotà e non convergere su Giorgio Napolitano. "Non è una scelta contro il nome del presidente, ma contro un metodo che porterà al governissimo, che per noi è inaccettabile", spiegano. Sel conta su 45 grandi elettori.
 "Nella consapevolezza delle ragioni che mi sono state rappresentate, e nel rispetto delle personalità finora sottopostesi al voto per l'elezione del nuovo Capo dello Stato, ritengo di dover offrire la disponibilità che mi è stata richiesta. Naturalmente, nei colloqui di questa mattina, non si è discusso di argomenti estranei al tema dell'elezione del Presidente della Repubblica. Mi muove in questo momento il sentimento di non potermi sottrarre a un'assunzione di responsabilità verso la nazione, confidando che vi corrisponda una analoga collettiva assunzione di responsabilità". Lo afferma il presidente della Repubblica in una nota diffusa dal Quirinale.

BERSANI, AMPIA CONVERGENZA PER BIS NAPOLITANO - "Dai confronti è emersa una convergenza ampia per la richiesta a Giorgio Napolitano di una sua rielezione". Così Pier Luigi Bersani all'Assemblea dei gruppi, aggiungendo che nei contatti notturni tra le forze "era emersa una evidente impasse" salvo la convergenza su Napolitano. 

"Vorrei chiarire che si è discusso solo di presidenza della Repubblica", ha aggiunto Bersani.

OVAZIONE A ASSEMBLEA PD SU SI' NAPOLITANO - Pierluigi Bersani ha letto all'assemblea dei grandi elettori del Pd la nota con cui Giorgio Napolitano ha accettato la sua rielezione. Dai parlamentari è partito l'applauso.

PDL VOTERA' NAPOLITANO ALLA VI VOTAZIONE - Il Pdl voterà al sesto scrutinio Giorgio Napolitano. Lo ha deciso, secondo quanto si apprende, l'assemblea dei gruppi accompagnando la scelta con  un applauso.

Da Pd, Pdl, Lega e Scelta civica era stata espressa la convinzione che - nella grave situazione venutasi a determinare - fosse altamente ''necessario e urgente'' che il Parlamento potesse dar luogo a una manifestazione di unità e coesione nazionale ''attraverso la rielezione del Presidente Napolitano". "Questa grande figura - che il Signore gli dia veramente salute, forza - possa prendere il mano le situazioni, per consapevolizzare in maniera adeguata il mondo politico per una scelta di vera dignità e di grande responsabilità". Così mons. Giancarlo Bregantini, capo commissione Cei, si era espresso sull'ipotesi di rielezione di Napolitano.

GRILLO: 'CADONO COME 10 PICCOLI INDIANI. DOPO BERSANI, VIA BERLUSCONI-D'ALEMA' - "Dieci piccoli indiani uniti dall'Inciucio sin dalla nascita stanno uscendo di scena. Uno dopo l'altro in una sequenza inarrestabile". Così Beppe Grillo sul suo blog. "Ieri ci hanno lasciato Bersani e Bindi", aggiunge.

LOMBARDI, NAPOLITANO-AMATO,DE PROFUNDIS PAESE - "Voci di palazzo accreditano Napolitano eletto al sesto scrutinio e Giuliano Amato presidente del Consiglio. I partiti hanno suonato il de profundis del Paese". Lo scrive su Fb la capogruppo alla Camera del M5S Roberta Lombardi che continua: "Napolitano bis? ottimo per un paese che non sa e non vuole scegliere".

QUINTA FUMATA NERA - Fumata nera, come previsto, per la quinta votazione per l'elezione del Presidente della Repubblica. Secondo i dati ufficiali, Stefano Rodotà si ferma a quota 210 voti, pari a tre voti in più della somma M5S e Sel, mentre le preferenze per Giorgio Napolitano sono state 20. 445 le schede bianche.

RODOTA', GRAZIE A GRANDI ELETTORI PD - "Credo di dovere un ringraziamento sincero ai Grandi elettori del Pd che mi stanno votando, riconoscendo in questo modo la mia appartenenza al loro mondo, peraltro confermata in ogni momento dagli innumerevoli segnali che mi arrivano dalla base di questo partito". E' quanto dichiara Stefano Rodotà.

CRIMI E LOMBARDI, CON NAPOLITANO NESSUN CONTATTO - Nessun contatto tra il Presidente della Repubblica Giorgio Napolitano e i vertici del M5S. "Napolitano non lo abbiamo chiamato, né il Quirinale ci ha cercato" confermano i capigruppo Roberta Lombardi e Vito Crimi parlando con i cronisti alla Camera. "D'altra parte - aggiungono - non ne vediamo il motivo. Noi abbiamo il nostro candidato alla Presidenza della Repubblica".

BARCA, INCOMPRENSIBILE NO PD A RODOTA' - "Incomprensibile che il PD non appoggi Stefano Rodotà o non proponga Emma Bonino". Lo scrive su twitter il ministro Fabrizio Barca.

BURLANDO, BISOGNA SOSTENERE RODOTA' - Il presidente della Regione Liguria, Claudio Burlando, è convinto che per il Quirinale si debba sostenere Stefano Rodotà. "Il risultato elettorale non ha assegnato al centrosinistra una maggioranza risolutiva, nemmeno per eleggere il presidente della Repubblica, ma ci ha attribuito la responsabilità, il dovere di avanzare una proposta" ha dichiarato. "E' l'ora di una piena responsabilità personale per ognuno di noi. Per questo mi esprimo a favore della candidatura di Stefano Rodotà".

SERRACCHIANI, VERTICI SI SONO DIMENTICATI PROBLEMI GENTE - "Sono terribilmente incazzata con il mio partito. Ma noi non possiamo né dobbiamo subire gli inciuci di Roma", "i vertici del Partito Democratico si sono dimenticati dei problemi veri degli italiani, del Friuli Venezia Giulia - dove sono candidata - e della vita reale, per precipitare in questo pozzo senza fondo. Però li avverto: noi non abbiamo nessuna intenzione di suicidarci con loro". Lo afferma alla Stampa Debora Serracchiani spiegando che "esiste una parte del Pd ancora viva, vitale e capace. E' quella che lavora nei territori, come faccio io nella mia regione. L'atteggiamento dei nostri dirigenti in questi giorni è inaccettabile". Serracchiani definisce "tragica" la scelta di Marini, "né opportuna né intelligente". "Siamo finiti - spiega - per l'ennesima volta nella trappola di Berlusconi che ha come unico obiettivo quello di disintegrarci. Quando ho sentito il nome di Marini ho ripensato alla Bicamerale. Poi ho anche visto la foto di Bersani che abbracciava Alfano e ho pensato: abbiamo toccato il fondo. Ma il peggio doveva arrivare", con l'umiliazione di Prodi. "Il modo in cui è stato trattato - osserva - è indecente. E pensare che ieri mattina sull'indicazione del suo nome c'era stata una standing ovation. Ma che parlamentari abbiamo?". Sulle dimissioni di Bersani, Serracchiani commenta: "Anche prima di questo disastro la storia aveva presentato il suo biglietto di saluti a una classe dirigente - non solo nostra - ormai fuori sincrono. Ma è inutile guardare indietro. Bersani ha dichiarato che aspetterà l'elezione del nuovo Capo dello Stato. Bene. Io mi auguro solo che ci si arrivi in fretta". La strada più ovvia, afferma, "é Rodotà. Oppure Emma Bonino. L'importante è che si tenga conto della sensibilità del Paese e non si facciano ancora scelte scriteriate", come potrebbe essere quella di "D'Alema".

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